A menor mãe do mundo



A menor mãe do mundo, Stacey Herald, deu à luz no dia 28 de novembro de 2009 a seu terceiro filho: o pequeno Malachi que nasceu prematuro (oito semanas antes do tempo), por cesárea.

Stacey Herald tem apenas 71 centímetros de altura e foi alertada pelos médicos dos riscos que estava correndo ao engravidar, mas corajosamente teve três bebês. Ela tem 35 anos, mora no Kentucky/EUA e sofre de osteogênese imperfeita, uma doença que se caracteriza por fragilidade óssea e pulmões pouco desenvolvidos.

Stacey, que usa uma cadeira de rodas, e seu marido Will, que tem 1,75 m de altura, estão muito felizes com o nascimento de seu terceiro filho. Ela disse: “Ele é o menino mais perfeito que eu já vi. Tudo o que quero é ficar ao lado dele”.

O casal se conheceu no ano de 2000 enquanto trabalhavam para um supermercado e estavam desesperados por uma família depois de se casarem em 2004. Os médicos avisaram a Stacey que um bebê cresceria muito dentro de seu minúsculo corpo e poderia eventualmente esmagar seus órgãos, estrangulando-a de dentro para fora. Stacey disse: “O fato de que eu não poderia ter filhos, machucava meu coração. Durante toda a minha vida meus pais me diziam que eu poderia fazer qualquer coisa. Então, surgem esses médicos me dizendo que eu não poderia ter uma família completa. Isso realmente doía.”

Oito meses depois, o casal estava emocionado quando descobriu que estava esperando uma criança e eles decidiram ir adiante, mesmo a família e os médicos pedindo para eles reconsiderarem a idéia.

Stacey, que decidiu não tomar contraceptivos, disse: “Eles todos me disseram que eu morreria. Eles me pediram para eu não ter o bebê. Até a minha mãe me disse:“ Você sabe que não sobreviverá, certo?” e eu disse para ela: “É um milagre eu estar aqui e estar viva, por que isso não poderia ser um milagre também?”

Depois de 28 semanas, a filha Kateri nasceu por cesárea, pesando aproximadamente um quilo, em 2006. Ela cresceu bem, mas foi doloroso para a família quando eles descobriram que Kateri tinha herdado a condição da mãe e poderia também nunca crescer e ter um tamanho normal.

Mas a jovem família resumiu a vida como normal, antes da senhora Herald ficar novamente grávida um ano depois. Ela disse: “Foi como da última vez, todo mundo gritando: “O que você está fazendo?”.Os médicos disseram que eu estava jogando com a minha sorte. Mas nós só rezávamos para que Deus nos trouxesse até aqui.”

No entanto, esta gestação teve seus efeitos sobre a pequena mãe. Ela disse: “Foi muito difícil, eu aumentei muito rapidamente. E no meu pior momento eu lembro que explodi em lágrimas por que eu parecia com uma bola de praia com uma cabeça e pequenos pés. Eu passei semanas sem poder fazer nada para mim porque minha barriga era muito grande. Certo dia, eu desloquei o meu braço quando eu estava saindo da minha cadeira para a cama, porque eu não estava acostumada com o peso em meus braços. Eu sempre fui capaz de fazer qualquer coisa, mas nesse tempo eu não podia fazer mais e eu achei realmente triste o fato de ter Will ajudando a me lavar e a ir ao banheiro. Ao mesmo tempo ele estava tentando cuidar de uma criança de 16 meses, e isso era realmente difícil para nós”

Os médicos tentaram deixar o bebê em seu corpo o maior tempo que fosse possível, permitindo que sua gravidez fosse até as 34 semanas. A filha Makaya, que com 45 cm era mais da metade do comprimento da sua mãe quando nasceu pesando aproximadamente 2 quilos.

Agora, Kateri que tem três anos e Makaya que está com 1 ano e meio estão maiores do que sua mãe. O mais novo membro da família, Malachi por nascer prematuro, terá de ficar na incubadora recebendo cuidados especiais por vários meses. A primeira filha do casal, Kateri, teve que ficar cinco meses no hospital ao nascer.














Stacey acrescenta: “Todas as minhas crianças são milagres, mas não temos pensado se nós vamos ter mais alguma, agora que elas já são muitas.”

“Nós não planejamos ter mais que duas crianças, nós apenas pensamos que elas são um ótimo presente para o mundo, e quando eu olho para eles e vejo Will, eu me sento cheia de amor, é difícil não querer mais.”


Texto adaptado de reportagens de http://www.dailymail.co.uk



COMENTÁRIOS SOBRE A REPORTAGEM


“Egoísmo” é a palavra que eu uso. Eles querem tanto uma criança a ponto de correr risco de passar um distúrbio de desenvolvimento adiante?Ok, infelizmente foi isso o que aconteceu no primeiro nascimento e a família têm que lidar com isso. MAS correr o risco que isso aconteça com outra criança é pura STUPIDEZ da parte dos pais. Para que colocar uma criança em uma situação como essa? Pessoas que colocam uma criança em risco antes mesmo dela nascer não deveriam ser considerados PAIS!

- Mary, Cleveland, Ohio, 13/11/2009 00:35


Eles são seres humanos, não aberrações. Seres humanos. Nenhum de vocês lembram daquela frase “Vida, liberdade e a busca da felicidade”. Deixem eles serem felizes. Eles são todos diferentes sim, e ela talvez tenha mais dificuldades do que a maioria das mulheres tenham para levar uma gravidez a termo, mas ela merece o seu respeito. Os pais passam outras características adiante além do tamanho como por exemplo, cor da pele. Seja feliz por essas pessoas. Eles não são tristes, então por que você ficaria chateado?

- Todd Teague, Hazard, Kentucky, 13/11/2009 01:24


Ela está deliberadamente passando adiante uma doença genética intratável para a sua própria criança. Qualquer um que acredita que ter 70 centímetros, ter deformações severas, quebrar ossos facilmente (mesmo antes de nascer) ,ter audição debilitada, ter problemas respiratórios, não é grave, é um idiota. Ela tem basicamente a mesma chance de ficar paraplégica e isso não é uma coisa que eu desejaria para o meu filho.Ela está colocando novamente suas já infelizes filhas na provável situação de crescer sem uma mãe. Que plano egoísta, todo tempo tentando ter outra criança e ao mesmo tempo aumentado a chance de deixá-las órfãs de mãe.Essa é uma boa maneira de gastar os impostos!

- Thomas, Aarhus Denmark, 12/11/2009 20:38


Que comentários horríveis!! A maioria deles vindo de pessoas que tem “vidas perfeitas”!! Eu tenho um filho deficiente e ele tem muitos amigos. Eu sinto que todos eles são normais como o resto de vocês!! [...] Talvez se todo mundo tivesse contato com alguém que não é uma pessoa “normal”, perceberia que nós deveríamos viver mais e deixá-los viver!

- Carole, Dorset, 12/11/2009 17:48